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    Ómega 3 para cães: quando devemos administrá-lo

    O ómega 3 para cães desempenha um importante papel para a saúde da pele e pelagem do animal, e para alergias e controlo de inflamações.

    Descarregue de forma gratuita → Relatório sobre o papel da dieta na dermatite  atópica canina. Inclui: tratamento nutricional para diminuir a resposta inflamatória,  hipersensibilidade, prurido..

    Ómega 3 para cães: introdução

    Os ácidos gordos ómega 3 (ω-3) são ácidos gordos essenciais polinsaturados que se encontram em elevadas concentrações nos tecidos de certos peixes (normalmente os peixes azuis), e nalgumas fontes vegetais como o óleo de sementes de perilla, as sementes de linhaça, as sementes de chia, o sacha inchi, as sementes de cânhamo e as nozes. Algumas fontes de ómega 3 podem conter também outros ácido gordos, tais como os ómega 6. Existem 6 tipos de ácidos gordos ómega 3, sendo que a base de todos eles é o ácido linolénico (LNA):

    • Ácido alfa-linolénico (ALA)
    • Ácido estearidónico (SDA)
    • Ácido eicosatetraenóico (ETA)
    • Ácido eicosapentaenóico (EPA)
    • Ácido docosapentaenóico (DPA)
    • Ácido docosahexaenóico (DHA)

    Os ácidos gordos ómega 3 são componentes estruturais das membranas celulares e mediadores anti-inflamatórios.  

    Descarregue de forma gratuita → Relatório sobre a dermatite atópica canina.

    Manifestações clínicas derivadas do seu défice

    Entre os vários sintomas do défice de ácidos gordos ómega 3 nos cães, contam-se:

    • Fadiga
    • Pelagem seca
    • Pele seca, escamosa ou presença de prurido
    • Unhas quebradiças
    • Dor articular

    Os cachorros apresentam uma maior necessidade de ácidos gordos essenciais de todo o tipo, o mesmo sucedendo com as cadelas grávidas e em lactação, e os animais que se encontram a recuperar de uma lesão ou de uma doença crónica.  

    Quando devemos administrar ómega 3?

    A suplementação com recurso a ómega 3 ajuda a diminuir a dose farmacológica para o tratamento das dermatoses com prurido e inflamatórias. Na dermatite atópica canina (DAC) devemos ter em atenção que se trata de uma doença crónica, e que por esta razão não tem cura. A administração contínua de medicação na DAC acarreta habitualmente efeitos adversos a longo prazo, que afetarão gravemente a qualidade de vida do animal e podem inclusive requerer interrupções no tratamento. Na DAC, os mecanismos de proteção da barreira cutânea encontram-se alterados. Este fator, aliado ao intenso prurido que os cães sofrem, provoca um ciclo vicioso de prurido-coçar-inflamação.

    Deste modo, é compreensível que a eficácia do tratamento nutricional consista em conseguir reduzir o limite do prurido. Entre os ingredientes de destaque nas dietas para a DAC encontram-se o fornecimento de ácidos gordos ómega 3 e 6, em conjunto com o gel de aloé vera e os péptidos de colagénio, que favorecem a cicatrização epitelial dérmica e intestinal, reduzindo igualmente as recorrências atópicas. A Dieta Atopic Care da Affinity é indicada para a dermatite atópica do cão. Outras indicações incluem:

    • Alergias e doenças imunomediadas
    • Artrite
    • Outras doenças inflamatórias como a colite ulcerosa, doença inflamatória do intestino
    • Pelagem seca e sem brilho
    • Olhos, já que são essenciais para o bom desenvolvimento da retina e do córtex visual.
    • Problemas cardiovasculares
    • Cancro
    • Problemas de lipidograma

    Descarregue de forma gratuita → Relatório sobre a dermatite atópica canina.