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    Transporte de cães no automóvel: recomendações nas primeiras viagens

     Viajar com cães no automóvel pode tornar-se num pesadelo para os donos principiantes. Qual a forma mais segura de o fazer? Podem multar-me? Neste artigo abordaremos a melhor forma de viajar com o seu cão no automóvel.

    É provável que a ideia de viajar com cães no automóvel não agrade aos seus clientes, se isso implicar readaptar o veículo ou mantê-lo fechado durante várias horas. E se explicarmos aos donos que viajar com cães no automóvel não é assim tão complicado? Vamos tentar.  

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    Transporte de cães no automóvel: posso ter problemas legais?

    A nível legal, existem certos requisitos segundo a Direção-Geral de Viação Espanhola (art. 11.2), ainda que a lei não especifique de que forma devem viajar os cães. O cão pode viajar no automóvel conquanto não interfira na liberdade de movimento do condutor, no seu campo visual e na sua atenção à estrada e a única forma de assegurar totalmente que assim seja é prendendo o animal.  Desta forma, desde que o cão não dificulte as tarefas acima mencionadas e viaje devidamente preso, poderá acompanhar o seu dono sempre que queira.  

    Transporte de cães: Como transportar o seu cão de forma segura?

    De forma a cumprir os requisitos legais mencionados acima, é muito importante que o cão esteja bem seguro quando viaja de automóvel. O Real Automóvil Club de España (RACE) realizou diferentes testes de colisão para poder fazer as melhores recomendações em relação à segurança nas viagens de automóvel com animais de estimação. Dependendo do tamanho do cão, há algumas opções mais adequadas do que outras. Explicamos-lhe os melhores sistemas de retenção para os cães:

    • Grade:

    Colocar o cão no porta-bagagem, separado do habitáculo por uma grade, permitirá que o animal se mova livremente. No entanto, a probabilidade de sofrer uma lesão grave em caso de acidente é muito elevada.

    • Arneses:

    Existem dois tipos: arnês de um gancho e de dois. O primeiro não é fiável, já que em caso de colisão o arnês é suscetível de se quebrar, projetando o cão para a frente. O segundo tipo é mais seguro, já que o duplo gancho impede a projeção do cão para a frente, no caso de um acidente.

    • Transportadora:

    Provavelmente o método mais seguro para o transporte de cães no automóvel. Se o cão é bastante grande, e se dispõe de espaço suficiente no porta-bagagem, a melhor opção será colocá-lo lá perpendicularmente à direção do carro e em contacto com os bancos traseiros. No caso dos cães de pequeno tamanho, a melhor opção será colocar a transportadora no chão do automóvel, atrás do banco do condutor ou do passageiro. Testes comprovaram que colocar a transportadora nos bancos traseiros do carro com o cinto de segurança apertado não é, de todo, eficiente. Em caso de travagem ou acidente, a transportadora poderá quebrar-se e o cão ser projetado para a frente. É conveniente que o cão esteja acostumado a estar na transportadora em casa, com a família. Se o cão se acostumar, estará protegido e, em caso de viagem no automóvel, sentir-se-á como em sua casa.

    • Animal solto:

    Ainda que pareça óbvio, é o método mais utilizado para viajar com cães no automóvel. Por essa razão, é nosso dever advertir sobre o perigo que representa o cão solto no porta-bagagem, nos bancos traseiros ou no banco do passageiro. No que diz respeito aos bancos, o perigo reside não só no caso de colisão, mas também na eventualidade de o cão se querer aproximar do dono, já que a mínima distração pode ser desastrosa.  Ainda assim, é importante controlar o comprimento do arnês, uma vez que se for demasiado longo o cão poderá colidir com os bancos dianteiros. Há ainda a opção de colocar o arnês ao cão e segurá-lo nas braçadeiras de fixação do cinto de segurança, recorrendo a acessórios adaptados. Viajar com cães no automóvel não é tão complicado como alguns donos pensam e, inclusive, os animais podem ser grandes companheiros de viagem. Porém, é indispensável treiná-lo desde pequeno e não ser complacente. Nalguns casos poderá ser administrado algum calmante antes do início da viagem e, obviamente, estudar sempre a opção mais segura, que garanta a integridade e o bem-estar do seu fiel companheiro.

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